Meu Primeiro Amor
Composição: Herminio Gimenez, José Fortuna e Pinheirinho Jr.
Saudade, palavra triste
Quando se perde um grande amor,
Na estrada longa da vida
Eu vou chorando a minha dor
Igual a uma borboleta
Vagando triste por sobre a flor
Teu nome sempre em meus lábios
Irei chamando por onde for
Você nem sequer se lembra
De ouvir a voz desse sofredor
Que implora por seus carinhos
Só um pouquinho do seu amor
Meu primeiro amor
Tão cedo acabou,
Só a dor deixou
Nesse peito meu
Meu primeiro amor
Foi como uma flor
Que desabrochou e logo morreu
Nesta solidão, sem ter alegria
O que me alivia são meus tristes... ais...
São prantos de dor
Que dos olhos caem
É porque bem sei
Quem eu tanto amei
Não verei...
Jamais...
Saudades I
Saudades de um Amor Perdido
Quando bate a saudade no meu peito,
Tento enrolar de algum jeito.
Os meus pensamentos voam longe,
E andam em mundos tão distantes.
Que as vezes penso que estou sonhando,
E acordada ignoro o tempo.
Fingindo a mim mesma que sou feliz!
E até na realidade tento ser uma atriz.
Vivo cenas que imagino,
E um soluço me faz vir a realidade.
O meu mundo é vazio e triste,
E nele nem mesmo o sonho existe.
Eu não sei porque ainda insisto,
Em cultivar esse amor platônico e irreal.
Que me faz tão infeliz,
E meu destino torna-se fatal.
Saudades II
Saudade rima com maldade,
E pode nos transformar em carentes.
Saudade pode traduzir a infelicidade,
Tornando-nos transparentes.
Quem nunca sentiu saudades?
É ela uma dor latente,
Que invade a gente...
E ao mesmo tempo nos faz chorar,
Por um "certo" amado querer encontrar.
Quando a saudade invade o peito,
Acabamos morrendo de qualquer jeito.
E mesmo que estejamos a viver,
Esse "amor" vai nos corroer,
Fazendo-nos envelhecer.
Saudade é uma flecha que o peito invade,
Mas, que aumenta o amor,
Mesmo ao morrer de dor.
E mesmo que se fuja pra uma outra cidade,
Jamais vai esconder-se ou perder o seu sabor!
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