Hum, tá quase na hora do almoço, né? Bom apetite!

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Fim dos Tempos?!

 Boa Noite!

Ah quanto tempo, né?

Nossa, quantas coisas aconteceram nesse tempo todo. Resolvi voltar aqui para escrever sobre minhas percepções da vida. Talvez para que em algum tempo possa ser útil para alguém.

Estamos em tempos muito difíceis. Crises por todos os lados. Crises de consciência, crises na humanidade dos seres que se definem "humanos"; Crises existenciais. Crises e mais crises que estão nos levando ao  caos. 

Esses tempos exigem uma  busca por  valores e  atitudes concretas que nos tragam paz e também um crescimento, não  só como pessoas mas também um crescimento espiritual que nos ajude a ser cada dia pessoas melhores.

E nesse dia de Corpus Christ  volto para tentar conversar com vocês sobre essa necessidade de mudança em nós.  E somente Jesus pode mudar e transformar nossos corações. 

Por isso deixo uma pergunta pra vocês:

Qual sua opinião sobre o mundo atual? 

Grande abraço paz e bem.



terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

Lenda das Varas


Lenda

Há muitos séculos, a população da ilha tinha caído num grande desleixo para com o seu semelhante: havia desavenças por todo e qualquer motivo e todo o tipo de abusos. Nas igrejas os padres pregavam pedindo penitência e humildade e anunciavam castigos de Deus. Mas o povo não se emendava, continuava com os seus abusos e desavenças, maltratando-se uns aos outros.
No dia 1 de Maio de 1808 começaram a sentir-se grandes tremores de terra por toda a ilha, aconteceram grandes terramotos. Toda a ilha era abalada com violência. No cimo da serra central da ilha deu-se então uma grande erupçãoCinzas vulcânicas e lavas desceram das serras, aterrorizando as populações que nas partes baixas da ilha viam as lavas incandescentes a vir na sua direcção. O castigo para os pecados tinha chegado, gritavam os padres nos altares e as pessoas de boa alma nas ruas.
Segundo reza a lenda, a erupção aconteceu próximo da localidade de Santo António, nas imediações do Pico da Esperança. Foram atiradas pedras incandescentes até grandes alturas e a lava correu vulcão abaixo numa ribeira lenta, muito quente e caudalosa, em direcção ao mar.
Nas aldeias muitas pessoas choravam e rezavam, impotentes, perante a violência da natureza. Outras desorientadas, corriam de um lado para o outro numa tentativa vã de encontrar abrigo. Foi então que um padre franciscano, dotado pela população do epíteto de "o Malagueta", e que tinha o cargo de guardião do convento e dos demais padres seculares, teve a ideia de todos, cheios de  saírem numa procissão fazendo preces a Deus para que parasse a erupção. Com eles levavam coroa do Espírito Santo de um dos Impérios da Vila das Velas e iam dentro de um quadro formado por varas do Espírito Santo.
Seguiram pelas ruas da localidade de Santo António, cujas as casas se encontravam no caminho do rio de lava. Aproximaram-se o mais possível da lava que corria lenta e pastosa, e nesse local atiraram as varas do Espírito Santo para o chão, de forma a que formassem um traçado, um caminho que queriam que a lava tomasse, que a levasse ao mar.
Fizeram-no com tanta fé que pouco depois o rio de lava começou a mudar a sua trajectória, encaminhando-se para o mar, seguindo assim o caminho traçado pelas varas do Espírito Santo. A população ainda chorosa e atónita, estarrecida de medo e admiração, começou a agradecer ao Divino Espírito Santo. Fizeram-Lhe muitas promessas por os ter protegido da lava.
Foi então assim, reza a lenda, que se começaram a fazer outros impérios e a distribuir muitas esmolas aos mais pobres por ocasião das festas do Espírito Santo.

sábado, 1 de fevereiro de 2020

Perfil da fome.


Os olhos queimam.
A mente vagueia.
O corpo cansado, arqueja.
O peso dos anos
Esmagam meus ossos.
Dói, corrói, destrói...
As verdades me consomem.
A tristeza corre pelos montes rosados.
O estômago arde...
E o orgulho esbofeteia
Minha carência.
Mastigo a amargura.
E  alguns arrependimentos.
Engulo seco,
Talvez matem  minha vontade.
O sono não vem.
Mas virá, mesmo que demore..
Ele é mais forte que a dor de estômago.



quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Coisas de Laurinha cap 1

As vezes a vida nos suga como bueiros. 
Há dias em que a solidão cala nossa alma. 
Há dias em que uma palavra, dita talvez sem intenção de machucar, abre uma brecha no peito e faz esvair toda nossa alegria...
Há dias em que a tristeza dói tão fundo que nem a dor de uma cólica renal parece ser maior 
Há dias em que o medo te enrreda de tal forma que você não consegue esconder.
Há dias que a fome é tão grande que um prato de arroz e feijão é uma iguaria das mais suculentas...
Mas, há dias também, em que nem  arroz e feijão se tem pra comer...
Mas, o bom é que isso, também vai passar, tudo passa...
E amanhã volta a esperança de um novo dia...
De novas oportunidades. 
Amém.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2020

Lamentos da Alma de uma Capixaba

Terra capixaba!

Já vencestes guerras mil
Tens um povo trabalhador
E vencerás mais essa batalha,
Mesmo que necessite
Jogar "baldes e mais baldes de água escadaria abaixo"
Limparas seu nome...
Seu povo,
Enlameado,
Saqueado,
Estilhaçado...
Erga-se,
Levante a cabeça.
Não quero mais te ver assim,
És forte,
Seu povo é guerreiro.
terra capixaba, abençoada,
Terra que gerou vozes inesquecíveis,
 que embalaram casais apaixonados,
Que  emolduraram sonhos tão desejados...
Sempre fostes ornada por grandes inventores de mundos fantásticos   que desenharam em palavras personagens, cenas, mundos incríveis.
És chamada de Espírito Santo,
Não por coincidência mas por providência divina.
Suas cidades são estrelas a emprestar seu lume a tantos que por aqui vivem ou viveram!
Terra explendorosa de talentos mil...
De encantos inumeráveis,
Entre as suas altas montanhas de granito e a Floresta Atlântica
Esconde-se também,
Ilustres desconhecidos,
Com EU...
Que como tu choras
Por tudo que te aconteceu.
E como Tu, chora,
Luta, esperneia.
Mas não se deixa vencer.
Bye LyaLukka


Não chores mais...
Erga sua cabeça,
Pois és bela, forte e vonil.


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