sábado, 12 de junho de 2010

A Margarida e Eu - Poesias

Lá vai caminhando a vida de alguém,
Ela vive triste e chora sem ninguém.
Margarida, minha flor tão querida.
Eu ando perdida sem querer saber da vida.
Uma flor perene foi minha vida...
Que germinou no meu peito,
Provocando essa ferida.
Na simplicidade dela, vivi a liberdade.
E na sua pureza, uma lágrima de tristeza.
Nas pétalas brancas encontrei a paz e o amor,
E no miolo amarelo, somente desespero e dor.
Pequenina flor,
Ensinai-me de novo os caminhos do amor.
E na ingenuidade de seu perfume fui perseguida,
E não pude evitar a insanidade daquela noite desvalida.
E como você: fui despetalada com crueldade,
No jogo do bem-me-quer, mal-me-quer.
Nesse ato animal: um “que” de maldade...
Pra que eu morresse... no mal-me-quer.
Perdia-se ali a pureza,
E com ela a certeza do amor que nascia.
E assim nesse jogo,
Como você, “margarida”, eu morria!

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