Ao ver meu amado,
Meus olhos brilhavam.
As pernas tremiam,
A mente sonhava!
Meu mundo,
Aos poucos adormecia.
Ao tocar-lhe:
O desejo me queimava,
A boca tremula saudosa, sorria.
O coração aos soluços implorava,
As mãos meio tontas se encontravam.
Os pelos loiros se ouriçavam,
Com os desejos que na mente bailavam!
A pele, sedenta de amor estava,
E por aquele amor secava.
Mas no peito se escondia,
A “alegria” que chorava!
Ao tocar em seus lábios sedentos,
Fechava meus olhos,
Para esconder o que temiam.
A ilusão se tornara pequenos fragmentos,
Do mundo que eu tanto queria.
Como no doce beijo inocente,
O amor reinava soberano e fascinador.
Mas em um minuto, torna-se doente,
O desejo que se fará traidor.
E, naquele sonho,
Onde o mundo era irreal,
Ouviam-se sinos a badalar,
Anunciando o derradeiro final.
Alguns pássaros partiam livres,
E outros, para seus ninhos,
Teimavam voltar.
E, no calor do meio dia,
Onde se podia até desmaiar,
O amor florescia,
Sem nem de leve murchar...
Muito linda essa poesia!Que teu domingo seja lindo!beijos,chica
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