quarta-feira, 17 de março de 2010

A Praia Deserta - Poesias

Uma moça sentada ali,
Em pleno entardecer,
Nem imaginava o que podia acontecer.
As pedras quentes,
E o azul do mar transparente.
O sol sumindo no horizonte azul,
As gaivotas indo pro sul.
Tudo parecia mágico!
De repente o vento frio a fez emudecer,
Naquele lindo entardecer!
Nas areias finas ela caminhou,
Nas pedras quentes, se deitou.
E acho... que sonhou!
O céu colorido,
O azul que se unia e desaparecia.
Um moreno faceiro surgia!
Era sonho ou delírio?
De repente ficaram loucos!
E um entardecer parece tão pouco...
Ele se aproximou e deitou-se.
Ela calada olhava aqueles olhos negros,
Penetrantes, contagiantes.
Que a fizeram sentir-se nua!
E por instantes foi sempre sua.
Beijos ardentes,
De um homem tão atraente!
Desconhecido e tão esperado,
Por ela sempre desejado.
E eles sonharam juntos um lindo sonho,
Entre olhares risonhos.
Sua boca linda,
Seus cabelos negros.
Sua pele macia, algo escondia,
E, foram juntos na busca de outros mundos!
Ele a fez sentir-se amada,
Como nunca desejada.
Como lhe fez bem,
Aquele estranho alguém.
Abriu os olhos... de repente...
Ele sumiu...
E o sonho, se ruiu.
Pra sempre foi embora,
Saindo da sua história.
Um sonho de verão,
Tornou-se ele então!
Mas que jamais será apagado,
E pra sempre será de novo sonhado.
Talvez ele volte um dia...
Trazendo-me de novo essa utopia.
Talvez em um campo florido!
Talvez em um deserto perdido!
Ou, em algum jardim esquecido!
Ela possa sonhar de novo assim...



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