sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Roberto Carlos Braga.

Todo mundo tem uma história, lógico. Eu tenho a minha, você tem a sua. Porém, nem todos podem ter ou gostariam de ter sua história em “publico” ... ou publicada, fuxicada. (risos)
Algumas “histórias” são largamente conhecidas, aplaudidas e... reviradas. Outras porém, permanecem e ficarão para sempre no anonimato, não deixando também é claro, de ter sua beleza e magnitude. Histórias que apesar de anônimas são cheias de dificuldade de medos e também de vitórias e de luzes. Assim também é a história de Roberto Carlos Braga uma história pública nacional e internacional. Se é que se pode falar assim de pessoas famosas e populares; pessoas conhecidas e reconhecidas. E, particularmente eu gosto muito de fazer "histórias" de falar de história. E por isso me propus a falar de Roberto Carlos, primeiro por admirá-lo como cantor e também por entender que suas músicas são pura poesia. Mas também por ser moradora de Cachoeiro de Itapemirim cidade natal de Roberto. Pois, no fim das contas “ele” também tem sua história pessoal.
Aqui em Cachoeiro existem milhares de fãs dele, porém, me parece que aquele velho ditado se faz verídico também por aqui: “Ninguém é profeta em sua própria terra”; imagino que na verdade pessoas que não gostem ou não conseguem ver um grande talento em Roberto Carlos, ou são despeitadas ou cegas. Perdoem-me, porém pessoas sábias se não gostam de determinada pessoa, coisa ou situação; ao menos sabem separar alhos de bugalhos. Seriam os bugs da modernidade ou puro despeito mesmo?
Deixemos pra lá esses pobres mortais que não conseguem perceber a poesias que existe nas canções do Roberto, pois na certa, também não conseguem ver poesia na vida. Talvez por algum motivo andem sem motivação, sem perspectivas. E assim, acabam por ficar estáticos e insensiveis a beleza da vida ou pior, não sabem mais sonhar...










Meu pequeno Cachoeiro (Cachoeiro de Itapemirim)
                     Roberto Carlos
                     Composição: Raul Sampaio



Eu passo a vida recordando
de tudo quanto aí deixei
Cachoeiro, Cachoeiro
vim ao Rio de Janeiro
p'ra voltar e não voltei!
Mas te confesso na saudade
as dores que arranjei pra mim
pois todo o pranto destas mágoas
ainda irei juntar nas águas
do teu Itapemirim
Meu pequeno Cachoeiro
vivo só pensando em ti
ai que saudade dessas terras
entre as serras
doce Terra onde eu nascí!


Meu pequeno Cachoeiro
vivo só pensando em ti
ai que saudade dessas terras
entre as serras
doce Terra onde eu nascí!


Recordo a casa onde eu morava
o muro alto, o laranjal
meu flambuaiã na primavera
ue bonito que ele era
dando sombra no quintal


A minha escola, a minha rua
os meus primeiros madrigais
ai como o pensamento voa
ao lembrar a Terra boa
coisas que não voltam mais!


Meu pequeno Cachoeiro
vivo só pensando em ti
ai que saudade dessas terras
entre as serras
doce Terra onde eu nascí
(Falando)
- Sabe meu Cachoeiro,
eu trouxe muita coisa de você
e todas essas coisas me fizeram saber crescer
e hoje eu me lembro de você,
me lembro e me sinto criança outra vez!


(Cantado, novamente)
Meu pequeno Cachoeiro
vivo só pensando em ti
ai que saudade dessas terras
entre as serras
doce Terra onde eu nascí!!!


http://letras.terra.com.br/roberto-carlos/82949

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