À mata virgem escondia o riacho.
Suas águas cristalinas caiam em cachos.
Às pedras dormiam ao sol,
E nas árvores, o doce cantar de um rouxinol.
E nessa cachoeira de águas cristalinas,
À espuma branca escondia à pureza,
Daquela moça de mãos tão pequeninas.
Foi lá o amor mostrou toda sua destreza.
No cantar daquela mágica natureza.
Ela se pôs a sonhar com o amor que crescia,
E, em seu peito, uma louca paixão ardia.
E naquele momento, ele, apenas lhe sorria,
E pra sempre ela o amaria.
E à beleza daquele lugar pitoresco
A fez pensar que o amor nunca acabaria.
Mas era apenas, dela, um sonho grotesco,
Que em breve sua vida destruiria.
E ao som daquelas águas borbulhantes
o amor acontecia.
E os dois corpos tão ligados
Aos poucos se entregavam.
E toda cor daquele amor se esvaia.
E eles em uma magia única sonhavam.
E às pedras foram testemunhas do amor que Lya sentia
E o sol, que queimava a pele, parecia aquecer a emoção.
E ela nem percebia... que tudo se acabaria,
E que a dor maior ainda atacaria seu coração.
Que aos poucos pararia de bater tão forte.
E daria lugar a uma solidão eterna.
E, àquele seu amor, morreria por pura falta de sorte.
Naufragaria e... seria como uma cisterna,
Contendo todo seu amor, apenas, lá bem no fundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Será um grande prazer saber sua opinião, ler seus comentários. Sinta-se em casa, arraste a cadeira e tome um café com poesia, que tal?